A rápida transmissão e infecção pelo novo coronavírus está desafiando os sistemas de saúde do nosso país. Infelizmente, não há nenhum medicamento que tenha sido aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) e que tenha passado por estudos controlados e efetivos contra o vírus. Embora essa busca pelo desenvolvimento de uma vacina e medicamento seja incessante, a arma mais eficaz que a sociedade possui é a prevenção. As principais medidas preventivas para limitar a disseminação do coronavírus são: frequente higienização das mãos, distanciamento social e quarentena. No entanto, mesmo em meio ao auge da pandemia, o Brasil apresenta um modelo de política de isolamento deficiente porque o contato entre as pessoas foi reduzido em apenas 40%, enquanto que em países como a Itália e a Coréia do Sul estimam que os números de redução de contato sejam de 75% e 90%, respectivamente. Dessa forma, tendo em vista essa caracterização da COVID-19 nesses diferentes países, em diferentes cenários e fases da pandemia, pesquisadores do “Comitê de Enfrentamento do Novo Coronavírus da UFMG” listaram 9 motivos que mostram que ainda não é o momento para flexibilizar o isolamento social. Afinal, a flexibilização prematura das políticas de isolamento social traz como consequência o aumento da taxa de transmissão do vírus na comunidade. Além disso, suscitam sérias preocupações, principalmente no estado de Minas Gerais, onde a subnotificação apresenta desafios adicionais à gestão da pandemia, aumentando significativamente as incertezas quanto à sua dinâmica.
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